“Não existe isso, não aconteceu. Quando ele assinou comigo, Will [Dantas, o atual empresário] assinou contrato com ele também e falou que ele fizesse um Boletim de Ocorrência para que o meu perdesse valor”, declarou.
Costela (como é conhecido) marcou cinco gols em quatro jogos da última Copa São Paulo e chamou a atenção de Will Dantas. O agente procurou o Grêmio Prudente e ouviu que a compra do jogador custaria R$ 2 milhões. Diante do valor elevado, ele teria assinado uma procuração com o atleta, o que irritou o clube, que pagava uma casa para Costela e a família em Presidente Prudente.
O atacante não gosta de dividir o alojamento com os outros atletas da base, e por isso ganhou certos privilégios da diretoria. Com o acordo entre Costela e o atual empresário, o Grêmio Prudente teria cortado as regalias do atacante, que ficou irritado e foi refugiar-se na fazenda de Will Dantas com a família.
De lá, decidiu passar um fim de semana em Ribeirão Preto sua cidade natal, onde afirma ter sido vítima de sequestro. O autor do crime teria sido Fábio Lanza, que teria forçado o atacante a assinar uma nova procuração.
Lanza refutou ter tomado qualquer atitude para coagir William Henrique. Ele argumentou que o contrato assinado apenas renovou a parceria que tinha com o jovem de 19 anos e o Grêmio Prudente. O ex-agente disse que os contatos do atacante com o atual empresário foram feitos apenas por telefone e duraram apenas 15 dias, e que Costela foi iludido por ele.
“Eu sempre o tratei como filho. Além do salário que recebia do Prudente, eu dava uma ajuda de custo maior a ele. Tenho certeza que ele gosta de mim. Mas tem a cabeça fraca”, reclamou Lanza.
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