“Existe essa possibilidade, sim, mas ainda não é certo. A intenção é evitar que os clubes troquem de cidade, como aconteceu com o Barueri, que foi para Presidente Prudente. Pelo estatuto do torcedor, os clubes podem fazer essa mudança, então a única medida que podemos tomar é aplicar esta taxa”, afirmou Isabel Tanese, assessora de comunicação da FPF.
Atualmente, o valor cobrado pela FPF é de R$ 800 mil, atualizado no dia 26 de abril, mas deve chegar até a R$ 1,6 milhão na próxima temporada. O aumento na taxa é flagrante: primeiramente, o valor era de R$ 60 mil, mas sofreu os reajustes até o valor atual. Na ocasião da transferência do Barueri, a taxa era de R$ 300 mil.
A decisão da FPF coloca em cheque alguns clubes menores do interior. O Guaratinguetá, que vem crescendo no cenário do futebol nos últimos anos e que disputa pela primeira vez a Série B neste ano, não consegue pagar suas próprias contas e, sem maior ajuda da prefeitura da cidade, considera mudar-se para Americana, com a promessa de apoio de empresas locais.
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