Atacante Gilmar, treina no campo do San Fernando Foto: Arquivo |
"Não é qualquer clube que aposta assim em um jogador. Fiquei um mês parado pela operação, mais o tempo para ter condições físicas. Todo jogo que eu entrar vai ser uma decisão, não importa a situação do time. Temos que acreditar sempre. Sempre me doei muito em campo, e agora não vai ser diferente. Não quero outro susto igual a esse que levei. Vou encarar cada um desses últimos jogos como o último da minha vida", disse.
Apesar do problema de saúde, outros clubes quiseram contar com o atleta. Náutico e Sport, porém, não tinham como custear o tratamento e os salários durante o período de inatividade. O Fluminense também o sondou para substituir Alan, mas a proximidade do fechamento da janela de transferência o fez tomar o caminho seguro e assinar com o Prudente. Valia tudo para não voltar para a Europa.
"Quando cheguei na França, fiquei decepcionado. O time perdia, e alguns jogadores saíam do campo rindo, achando normal. Além disso, o treinador me colocava sempre improvisado de ala. Contestei, ele não gostou e me afastou para o time B. Faltavam só dois dias para fechar a janela, o Prudente tinha a documentação pronta, e eu não queria voltar. O clube apostou em mim, e quero ficar com a consciência tranqüila para ultrapassar mais um obstáculo - disse.
Renovação contratual
Apesar das conversas para renovação do vínculo com o Prudente (contrato de empréstimo vigente vai até 31 de dezembro), um retorno ao futebol de Pernambuco na próxima temporada não está descartado.
"Geninho (treinador com quem trabalhou no Náutico ano passado) me ligou para saber sobre minha vontade de jogar pelo Sport no próximo ano. Só tenho certeza de que não quero voltar para a França", afirmou.
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