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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estados Unidos: a pedra no sapato da seleção brasileira na Era Bernardinho

Bernardinho tem um aproveitamento de quase 90% à frente da seleção masculina brasileira. E se a trajetória do grupo sob seu comando não foi ainda mais vitoriosa nesta última década, os Estados Unidos têm uma participação significativa na lista de revezes. Das 36 derrotas do país no período, oito foram para a equipe americana. Na lembrança dos atletas presentes nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, os adversários deste fim de semana pela Liga Mundial são responsáveis por uma das maiores frustrações de uma geração tão acostumada ao topo do pódio.

Os EUA foram os primeiros a superar o time verde e amarelo quando Bernardinho assumiu o posto. Em 2001, as duas equipes também estavam no mesmo grupo no início da Liga Mundial, e os EUA conseguiram bater o Brasil, em 27 de maio, por 3 sets a 2. Nos outros três confrontos na mesma competição, três triunfos nossos por 3 sets a 0.
A primeira derrota para o Tio Sam em uma competição importante veio no ano seguinte, no Campeonato Mundial, novamente por 3 sets a 2. Como foi na fase inicial da disputa, não fez falta, e o Brasil sagrou-se campeão. Em 2004, no início das Olimpíadas de Atenas, os rivais conseguiram vencer a equipe canarinho por 3 sets 1. Mais uma vez, nada que atrapalhasse a campanha, e Giba e cia. conquistaram o bicampeonato olímpico para o vôlei nacional.

O time estrangeiro, atualmente comandado por Alan Knipe, ainda conseguiu dois triunfos na Copa América, em 2005 e 2007, e na Copa do Mundo de 2007. Mas foi 2008 o ano mais doloroso para os comandados de Bernardinho. Derrotada em casa pelos americanos na Liga Mundial, em junho, a seleção ainda perdeu a disputa do terceiro lugar para a Rússia. Praticamente um mês depois, Ball, Stanley e Priddy comandaram o grupo que impediu o ouro brasileiro nos Jogos de Pequim.

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