Para contar com Lucas no empate por 3 a 3 contra o Palmeiras, o São
Paulo teve de brigar muito para conseguir a liberação dele junto à CBF, além de
pagar 25 mil para fretar um jatinho de Presidente Prudente para São Paulo só
para o camisa 7. Mas, em campo, ele não correspondeu às expectativas.
O garoto de 19 anos foi bastante acionado, mas a maioria de seus
pararam na marcação dos rivais. Além disso, quando o Tricolor tomou o terceiro
gol, Leão ficou na bronca com Lucas. Isso porque o meia deu espaços para
Juninho cruzar. Na sequência, Barcos mandou para as redes.
“O Lucas errou. E ainda bem que sabe que errou. Foi com ele que
falei. Se ele não estivesse distraído, não haveria cruzamento, e na
continuidade da bola, o jogador não estaria livre. Quando temos dois erros na
mesma jogada, sofremos o gol. O que não pode”, analisou o técnico.
Na frente, Lucas buscou na maioria das vezes a jogada individual.
Driblou alguns palmeirenses, foi desarmado por outros e sofreu algumas faltas.
Nos lances decisivos, apareceu apenas no do primeiro gol, mas como mero
coadjuvante.
Foi dele o passe para Casemiro, que depois cruzou para Cícero
marcar. Na etapa complementar, foi bem quando roubou uma bola no meio de campo,
puxou contra-ataque e deu bom passe para Willian José, que não conseguiu
dominar. Na essência, quando tocou a bola foi melhor do que nos lances em que
tentou na individualidade.
“Quero estar sempre na Seleção, tem as Olimpíadas e quero muito
jogar. As polêmicas eles que resolvam, só quero entrar em campo e me divertir
jogando”, avaliou o garoto, na saída do campo. A briga de Juvenal Juvêncio e Leão por Lucas no clássico serviu
mais para mostrar que o clube ainda tem força nos bastidores do que ajudar o
time dentro de campo.
Lancenet
Nenhum comentário:
Postar um comentário